sábado, 29 de setembro de 2012

Higiene pessoal...

Está tudo lá.
Tudo dito e escrito na revista do expresso de hoje. Até sublinhei.
E transcrevo agora.
"É uma espécie de higiene pessoal, uma disciplina de que não abdicam, e que encaixam acrobaticamente em horários blindados". "Não posso negar que sou viciado na corrida". "Viajar para correr passou a ser um ritual". "Preciso é de música de carrinhos de choque". "E é mais barato do que ir ao psicólogo ou comprar sapatos". "Como uma praia em Porto Santo, sem uma única pegada antes de eu passar". "Aquilo que outros encontram na meditação ou na fé, eu encontrei na corrida". "Sempre corri sozinho. Para mim é um ato intimista. Completo-me desta maneira". "Quando corro sozinha resolvo imensos problemas". "O meu marido não me acompanha, mas respeita a minha necessidade de correr. Ele acha que para percorrer 42 km existem os carros". "Dá para ter uma progressão muito rápida, e isso é motivador. Isto entranha-se".
Recomendo a leitura e, acima de tudo, que calcem os ténis e corram.
Amanhã há mais no Diário de Notícias.

sábado, 8 de setembro de 2012

As minhas primeiras Rampas, perdão, Lampas!

A rentrée do atlestismo aconteceu hoje em São João das Lampas (vulgarmente conhecida como das Rampas!).

As rampas lá estavam. Foram 21 km de verdadeira montanha russa.

Aos 3 km vi uma placa que indicava "Casal Oliveira". "Ora aqui está um bom local para me retirar", pensei eu. Mas depois lembrei-me que quando casei com o Pedro Oliveira, achava que era uma miúda moderna, tendo mantido o apelido de solteira.

Segui em frente. Ouvi "Wild Ones" dos Florida, "Wild One" de Iggy Pop. Tudo o que remetesse para "sou wild" servia o propósito - aniquilar o diabinho do lado errado do cérebro que me lembrava que tinha 36 anos, o que raio pensava estar ali a fazer e que devia estar no sofá a ver um qualquer programa tonto de sábado à tarde. Afinal, cansa menos. Mas não sabe tão bem.

Caloricamente falando, hoje queimei um porco XXL, untado com banha, 2 doses de batatas fritas e um montinho de cenoura ralada.

A organização da prova esteve ao melhor nível, as gentes locais uma delícia - ora as crianças de braços estendidos esperando poder tocar os atletas (senti-me super importante!), outros batendo palmas, e outros não olhando ao bolso, usando as mangueiras particulares para nos regar.

Quem sabe, sabe, e a gente da província é que sabe.