quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Sopram-se 11!



Em tempos escrevi que o meu segredo passava por depender de muitas coisas para ser feliz.
Assim, quando uma falha, outras me animam.
Isto é tudo verdade, mas há uma exceção.
Já não conseguiria ser feliz sem a minha Inês.
Há 11 anos a fazer-me feliz!


quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Uma Grande Rota que já leva 41 anos




Recordo-me de há alguns anos ter escrito uma extensa “wishlist”, carregada de coisas boas, umas materializáveis, muitas mais não. Nos desejos materializáveis incluia os bifes panados com arroz de tomate e feijão da minha mãe. Dos outros, os “esotéricos”, fazia parte uma complexa mas inspiradora citação: “coragem para mudar o que posso mudar, serenidade para aceitar o que não posso mudar e sabedoria para conseguir distinguir uma coisa da outra”.

Quem gosta de andar serra fora como eu, sabe que não minto se disser que por lá é tudo muito mais fácil do que no “mundo real”. É certo que temos altos. Temos baixos. Temos energia. Falta-nos demais. Por vezes temos um horário a cumprir. Noutras temos tempo de sobra. Temos fitas ou marcas de uma qualquer rota a dizer-nos por onde seguir. Às vezes perdemos-lhes o rasto, mas rapidamente nos apercebemos do engano, voltamos atrás, recomeçamos de novo. Mais fácil seria impossível.


Nestes últimos meses, os traços vermelho e branco de uma Grande Rota têm feito parte de algumas horas das minhas semanas. E já me aconteceu desejar que os pudesse ter na “vida”, a apontar-me o caminho a seguir, com a garantia de que chegaria a bom destino. O trajeto poderia não ser fácil, poderia ter obstáculos (como sempre existem), mas saberia estar a tomar a direção certa para atingir o meu derradeiro objetivo de vida: ser feliz e fazer os que me são queridos felizes.


Apesar de nem sempre saber o caminho a tomar, reconheço que sou uma quarentona com sorte. Independentemente dos meus infinitos defeitos, estou muito feliz por ter nascido esta Susana que sou e não outra coisa qualquer (sim, sim, mesmo a Scarlet Johansson). Só preferia não me chamar Susana (lá estou eu).


Um agradecimento muito especial a quem me tem acompanhado e ajudado a trilhar este longo caminho que já leva 41 anos e muitos, mas mesmo muitos mais altos do que baixos. Estou convicta que ainda falta um pedaço para o “resto” (vou viver até velhinha), por isso “não saiam dos vossos lugares” - ainda terão que me dar uma mãozinha!