Não obedece a nenhuma ordem de preferência. Quero tudo
o que listo. De forma faseada, claro.
Saúde. Km's a correr. Cheesecake. Meias de compressão rosa choque. Que o Diogo
não tenha mais bronquiolites. Que a Inês não tenha mais otites. Emprego e
trabalho (em simultâneo, de preferência). Família. Haagen Dazs. Amigos. Força
nas pernas. Mar. Serra. "Coragem para mudar o que posso mudar, serenidade
para aceitar o que não posso mudar e sabedoria para distinguir uma coisa da
outra". Pasteleira preta com selim bege. Bifes de perú panados com arroz
de tomate e feijão. Um país onde os bons são recompensados e os vigaristas vão
para detrás das grades. Semáforos verdes para mim. Bastões para o trail
running. Velas de baunilha. €. Pés descalços na areia. Gargalhadas da Inês.
Disparates do Diogo. Martini Rosso com gelo e limão. Pode também vir o Clooney.
Cheirinho das amendoeiras algarvias em flor. Upgrade de memória. Maratonas. Boa
música. Loirinha outra vez. Crumble de maçã. Ultra-Maratonas (bastam-me 2 km
para além dos 42). Gerberas. Chá verde. Muito!
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
domingo, 11 de novembro de 2012
Os primeiros passos na Lousã
Portugal tem coisas absolutamente lindas e é bom que
nos lembremos disso. É bom que me lembre disso.
Hoje estive na Lousã com um grupo de amigos a fazer a minha 2.ª prova de trail. Rapidamente cheguei à conclusão que afinal era a minha estreia. Os Trilhos de Sesimbra que fiz em março são o "kindergarden" dos trilhos.
Não vou perder muito tempo a falar da dureza da prova, da chuva, do vento e da lama. Do desnível acumulado de cerca de 3.800 metros. Das levadas, das cordas para passar obstáculos, das descidas em slide (nome técnico pomposo que arranjei para designar “descidas com rabo no chão”).
Por várias vezes me interroguei “quem sou eu, para onde vou, o que faço aqui”. Decidi que no final da prova tiraria uma foto à “Susana-Versão-Lamacenta” e colaria em várias partes da casa para que, quando confrontada com um momento de loucura nos próximos meses, e sentindo-me tentada a inscrever numa outra prova de trilhos, depressa desistisse da ideia.
Mas agora, sentada no conforto do lar, já sei que irei repetir. Não sei bem quando, mas voltarei seguramente à Serra da Lousã e outras lindas serras que este país oferece.
Corri os últimos 6 km absolutamente sozinha. Foi tempo de qualidade comigo própria, num daqueles locais a que poderíamos chamar “paraíso”, com o sol finalmente a querer despertar por detrás das nuvens. Sim, estava preocupada em não perder de vista uma única fita de sinalização que fosse. Sim, também pensei nos simpáticos javalis. Mas sim, foi absolutamente maravilhoso.
Maravilhosos são também os loucos que, esperando acumular 3 pontos para aspirarem ao Ultra Trail du Mont Blanc, se atreveram a correr 82 km naquela serra. Estes sim, são verdadeiros super-heróis. No abastecimento dos 17 km, onde atletas das duas provas se cruzavam, vi uns quantos loucos dos 82 km a chegar. Achei que precisavam de umas palavras de ânimo. “Huuuummm, não vêm com muito boa cara”, disse eu. “Sabem, eu demorei 3h30 a fazer 17 km, mas já só me faltam 13 km. Vocês porém estão na marca dos 45 km e já correm há 7h30. O problema é que vos faltam mais 37 km”. Riram-se, claro está, e ficaram bem mais animados. :-)
Concluo dizendo – visitem a Serra da Lousã. Mas saiam do carro.
Hoje estive na Lousã com um grupo de amigos a fazer a minha 2.ª prova de trail. Rapidamente cheguei à conclusão que afinal era a minha estreia. Os Trilhos de Sesimbra que fiz em março são o "kindergarden" dos trilhos.
Não vou perder muito tempo a falar da dureza da prova, da chuva, do vento e da lama. Do desnível acumulado de cerca de 3.800 metros. Das levadas, das cordas para passar obstáculos, das descidas em slide (nome técnico pomposo que arranjei para designar “descidas com rabo no chão”).
Por várias vezes me interroguei “quem sou eu, para onde vou, o que faço aqui”. Decidi que no final da prova tiraria uma foto à “Susana-Versão-Lamacenta” e colaria em várias partes da casa para que, quando confrontada com um momento de loucura nos próximos meses, e sentindo-me tentada a inscrever numa outra prova de trilhos, depressa desistisse da ideia.
Mas agora, sentada no conforto do lar, já sei que irei repetir. Não sei bem quando, mas voltarei seguramente à Serra da Lousã e outras lindas serras que este país oferece.
Corri os últimos 6 km absolutamente sozinha. Foi tempo de qualidade comigo própria, num daqueles locais a que poderíamos chamar “paraíso”, com o sol finalmente a querer despertar por detrás das nuvens. Sim, estava preocupada em não perder de vista uma única fita de sinalização que fosse. Sim, também pensei nos simpáticos javalis. Mas sim, foi absolutamente maravilhoso.
Maravilhosos são também os loucos que, esperando acumular 3 pontos para aspirarem ao Ultra Trail du Mont Blanc, se atreveram a correr 82 km naquela serra. Estes sim, são verdadeiros super-heróis. No abastecimento dos 17 km, onde atletas das duas provas se cruzavam, vi uns quantos loucos dos 82 km a chegar. Achei que precisavam de umas palavras de ânimo. “Huuuummm, não vêm com muito boa cara”, disse eu. “Sabem, eu demorei 3h30 a fazer 17 km, mas já só me faltam 13 km. Vocês porém estão na marca dos 45 km e já correm há 7h30. O problema é que vos faltam mais 37 km”. Riram-se, claro está, e ficaram bem mais animados. :-)
Concluo dizendo – visitem a Serra da Lousã. Mas saiam do carro.
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