quarta-feira, 14 de outubro de 2015

40 dias para os 40



A 8 de outubro começou o evento “faltam 40 dias para os 40”.

Sempre fui miúda de festas.

Bem cedo, ainda novinha, convidava todos os meninos e meninas da Base das Lages para comigo apagarem as velas. Mais tarde, suplicava (não era preciso suplicar muito) à minha mãe que cozinhasse verdadeiros banquetes para os amigos que recebia em casa – primeiro os do colégio, depois os da faculdade. 

Já “crescida” (madura, talvez, porque nunca cresci grande coisa), comecei eu a tratar da logística. Umas vezes em casa, outras fora.

Gosto de fazer anos e de os celebrar. Sinal que estou viva e de boa saúde.

Andei meses a pensar como iria comemorar a entrada nos 40. Sim, também sou pessoa de muito e antecipado planeamento. Pensei que enveredaria pela forma mais tradicional – juntar todos os amigos, num espaço suficientemente grande, pois há muita gente de quem gosto (e aposto que gosta de mim). Se encontrar um espaço seria fácil, mais difícil seria ter todo o tempo que gostaria para dedicar a quem gosto.

E então lembrei-me.

Recuei no calendário 40 dias e decidi que iniciaria assim o processo de celebração, em diferentes dias, diferentes momentos, diferentes pessoas, diferentes experiências. Uma espécie de celebração cigana, mas antecedendo a data festiva.

Porque tenho que fazer isto (e ver quem quero) antes de iniciar a vida que então começará. É o que dizem, certo? Que a vida começa aos 40. Então vamos lá fechar esta (vida) com alegria.