sexta-feira, 22 de abril de 2016

Eccezionale Einaudi!

Einaudi, no Coliseu de Lisboa


“A true lover of art - recognizes art - no matter the difference”. Li esta frase esta manhã, perfeitamente enquadrável no tributo que Einaudi dedicou a Prince, ontem, no Coliseu de Lisboa. Só veio provar que este brilhante compositor é de facto um senhor da música. E assim tocou “Fly”.

Antes dessas já outras havia tocado. E com muitas outras nos presenteou depois. As novas, as antigas, as “velhinhas”. Assim, de repente, Night (um encanto!), Petricor, Drop, Four Dimensions (que interpretação!), Elements (claro!), Twice (para mim, a melhor do novo album), Una Mattina, Time Lapse… Acompanhado e a solo. Duas horas de música que dificilmente não marcaram quem por lá esteve.

Só não foi a “experience” perfeita, porque há muitas dezenas de espectadores que ainda não sabem que um espetáculo desta natureza é diferente dos que se ouvem no MEO ARENA e merecem outro tipo de postura. Por respeito aos artistas e a quem lá está para ouvir nenhuma outra coisa que não seja Einaudi e usufruir de nenhuma outra luz que não seja a do palco – flashs, telemóveis ligados e coisas que tais não se enquadravam naquele lugar.

Com Einaudi estiveram 5 outros músicos - o Riccardo não terá deixado as meninas indiferentes (e não falo apenas da percussão!) e o Federico, que trocava de instrumento como as senhoras trocam de brincos, deixou-nos de boca aberta.

Einaudi e a sua música fazem bem à saúde. Fabricam sorrisos e despoletam "pêlos eriçados". Já o havia provado no CCB em 2013 e voltou a mostrar porque tanta gente, miúda e graúda, vibra ao som das suas composições - se ouvi-lo em casa, no carro ou nos trilhos é uma preciosidade, ao vivo, é um fogo de artifício de criatividade.

2 comentários:

  1. Impossível não amar!
    Quatro concertos, quatro performances arrebatadoras!
    Que volte depressa ou então vamos à sua procura! :)

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