Nada como as experiências de vida para nos obrigarmos a apreciar o mundo com outros olhos. Adquirirmos novas perspetivas.
Eu odiava pombos. Os pombos sujam tudo. E estão por toda a parte. Por duas vezes na minha vida estive no local e hora erradas aquando da passagem de um pombo. Eu odiava verdadeiramente pombos. Hoje gosto deles. Sorrio para eles. Até os cumprimento dizendo “olá pombos, bom dia, como estão?”.
Há cerca de três meses lesionei-me. Uma lesão no músculo tensor da fáscia lata obrigou-me a parar de correr. Fiquei danada. Aparentemente o problema terá surgido por falta de alongamentos. Na realidade, uma mistura de corrida em excesso aliada a défice de alongamentos. Desatei a alongar amadoramente. Depois veio o yoga. E a pigeon pose. Na versão original, Eka Pada Rajakapotasana. Quem não conhece, a foto dá uma ideia. Por consideração à secção masculina, selecionei uma miúda gira. Esta é uma das versões. Há diversas variantes. Bem mais duras por sinal.
Se correm, acreditem, vão querer fazer isto quando chegarem a casa. O tensor da fáscia lata e muitos outros tendões e tendõezinhos vão adorar. Se não correm, vão também querer ser pombos por uns minutos.
Descobri entretanto que não estou só neste amor pelos pombos. Casualmente, encontrei este artigo (leiam), que corrobora tudo o que escrevi acima e explica, de forma sustentada, o motivo porque a “pigeon pose” nos faz tão bem.
Um verdadeiro love affair!
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