Esta foto poderia chamar-se "pus o pé no sítio errado". Mas não. Se assim fosse, a Serra da Lousã hoje teria estado repleta de sítios errados. Dentro da cabeça permanecem os sons da serra e o "chlop chlop" que me acompanhou ao longo de mais de 5 horas.
Miranda do Corvo é muito bonita. Eu que o diga, que palmilhei entusiasticamente 3 km adicionais no final da prova, porque falhei a marcação do percurso. Só mesmo alguém como eu para conseguir fazer 21 km na Serra da Lousã sem me perder e chegar à vila para conseguir tal feito. De toda a forma, a falha foi mesmo minha e não da organização dos Trilhos dos Abutres que, em todos os aspetos, esteve ao mais alto nível. De resto, as marcações eram tantas que nem um míope com 20 dioptrias conseguiria perder-se.
Quanto à serra, por mais que procure, não encontro as palavras à altura de cada momento que vivi. As chuvadas dos últimos dias deram origem a cascatas de tirar o fôlego. A terra, essa, faria as delícias dos gabinetes de estética com as suas propriedades reparadoras e terapêuticas. Por falar em propriedades terapêuticas, sabem lá o bem que fez a água gelada no meu tensor. De cada vez que surgia um novo riacho, lá mergulhava eu a perna um pouco mais para a acordar. Em várias ocasiões evoluí de ser bípede para quadrúpede. Os "trilheiros" dos 45 km surgiram no final da minha prova. Tentei seguir-lhes no encalço. A tentativa não durou mais do que 15 segundos. Corri quando pude. Quando não pude correr, andei. Gostei muitíssimo e fica a garantia que voltarei. Uma nota especial para os atletas que palmilharam aquela serra durante 45 km. Alguns estiveram a monte mais do que 10 horas. Os primeiros terminaram os 45 antes de eu finalizar a minha missão. São uns valentes. Ainda bem que tive a sensatez de desistir da ultra distância e fazer a prova de 23 km (26 km, no meu caso!). Não a teria terminado e a Serra da Lousã teria ganho uma nova espécie decenária - eu própria!
Miranda do Corvo é muito bonita. Eu que o diga, que palmilhei entusiasticamente 3 km adicionais no final da prova, porque falhei a marcação do percurso. Só mesmo alguém como eu para conseguir fazer 21 km na Serra da Lousã sem me perder e chegar à vila para conseguir tal feito. De toda a forma, a falha foi mesmo minha e não da organização dos Trilhos dos Abutres que, em todos os aspetos, esteve ao mais alto nível. De resto, as marcações eram tantas que nem um míope com 20 dioptrias conseguiria perder-se.
Quanto à serra, por mais que procure, não encontro as palavras à altura de cada momento que vivi. As chuvadas dos últimos dias deram origem a cascatas de tirar o fôlego. A terra, essa, faria as delícias dos gabinetes de estética com as suas propriedades reparadoras e terapêuticas. Por falar em propriedades terapêuticas, sabem lá o bem que fez a água gelada no meu tensor. De cada vez que surgia um novo riacho, lá mergulhava eu a perna um pouco mais para a acordar. Em várias ocasiões evoluí de ser bípede para quadrúpede. Os "trilheiros" dos 45 km surgiram no final da minha prova. Tentei seguir-lhes no encalço. A tentativa não durou mais do que 15 segundos. Corri quando pude. Quando não pude correr, andei. Gostei muitíssimo e fica a garantia que voltarei. Uma nota especial para os atletas que palmilharam aquela serra durante 45 km. Alguns estiveram a monte mais do que 10 horas. Os primeiros terminaram os 45 antes de eu finalizar a minha missão. São uns valentes. Ainda bem que tive a sensatez de desistir da ultra distância e fazer a prova de 23 km (26 km, no meu caso!). Não a teria terminado e a Serra da Lousã teria ganho uma nova espécie decenária - eu própria!
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