Desenganem-se os que dizem que a corrida é um desporto
solitário. A corrida é um desporto solidário, isso sim.
Senão vejamos...
Ontem, a Henriqueta, companhia recente das corridas e experiente no assunto, cuidou de mim como uma princesa. Depois de uma massagem desportiva, aplicou-me uma daquelas bandas coloridas - sou tão rookie, continuo a não atinar com o nome - para dar maior suporte à musculatura da perna avariada.
Esta manhã, o Heitor, apoiado de mais um conjunto de amigos - a Verónica, o Luís e outros corajosos que não conheço o nome - levaram a cabo a maravilhosa missão de conduzir a Carina na sua cadeira de rodas durante 42 km, por esta cidade de Lisboa.
O Nuno acompanhou a Joana na sua primeira maratona. O Nuno e a Cristina cruzaram-se e percorreram juntos parte da maratona e meia-maratona.
A Andreia e a Gabriela concluíram também a sua primeira maratona, com o apoio da Henriqueta, Verónica e Heitor.
Ouvi palavras de incentivo de vários companheiros de corrida - a Ana, o Carlos, o Ricardo, o Pedro João, o Pedro. Que bom ver tantas caras conhecidas.
Cerca do km 28, corria sozinha, e com vontade de encostar às boxes. Depois de uma paragem forçada de duas semanas, não foi fácil explicar às minhas pernas que a sua razão de existir era correrem para mim. Seguia "zangada" neste monólogo com os membros inferiores e, confesso, acusando já algumas dores, pensei "estacionar" em Algés. Surge então o Zé. Nunca o nome do blogue do Zé me assentou tão bem. "De sedentária a maratonista". Foi mesmo assim que me senti quando iniciei a minha segunda maratona esta manhã - sedentária. Parecia que em duas semanas tinha desaprendido tudo.
O Zé acompanhou-me até aos 42. Conversando, fazendo-me gargalhar, puxando por mim. Na subida da Almirante Reis pedi-lhe desculpa, mas fui a ouvir a musica "fly", da nicki minaj. "I came to win, to fight, to conquer, to survive (...)". Cantei alto e tudo. Largou-me à entrada do estádio, para que seguisse e cortasse a meta dos 42 pela segunda vez. Lá dentro, mais umas palavras de incentivo do Nelson.
Se podia ter deixado um intervalo maior para a segunda experiência 42? Podia, mas não era a mesma coisa. Admito que o empeno na próxima semana seja significativo, mas nada que algo ao estilo de restaurador olex não resolva. Estar rodeada de "locos que corren" deixa-me mais "loca" ainda. E teria ficado inquieta em casa esta manhã.
De toda a forma, agora vou mesmo descansar e recuperar, para iniciar em grande o ano de 2013, com o meu ultra-objetivo na Serra da Lousã. E depois Sevilha, se as pernas o permitirem. Agrada-me esta história da internacionalização!
Continuação de boas corridas para quem corre. E quem não corre, sugiro que acrescente o objetivo à lista de desejos para o dia 31 deste mês. Sugiro que comam 4 passas de uma vez, para que se concretize mesmo.
Senão vejamos...
Ontem, a Henriqueta, companhia recente das corridas e experiente no assunto, cuidou de mim como uma princesa. Depois de uma massagem desportiva, aplicou-me uma daquelas bandas coloridas - sou tão rookie, continuo a não atinar com o nome - para dar maior suporte à musculatura da perna avariada.
Esta manhã, o Heitor, apoiado de mais um conjunto de amigos - a Verónica, o Luís e outros corajosos que não conheço o nome - levaram a cabo a maravilhosa missão de conduzir a Carina na sua cadeira de rodas durante 42 km, por esta cidade de Lisboa.
O Nuno acompanhou a Joana na sua primeira maratona. O Nuno e a Cristina cruzaram-se e percorreram juntos parte da maratona e meia-maratona.
A Andreia e a Gabriela concluíram também a sua primeira maratona, com o apoio da Henriqueta, Verónica e Heitor.
Ouvi palavras de incentivo de vários companheiros de corrida - a Ana, o Carlos, o Ricardo, o Pedro João, o Pedro. Que bom ver tantas caras conhecidas.
Cerca do km 28, corria sozinha, e com vontade de encostar às boxes. Depois de uma paragem forçada de duas semanas, não foi fácil explicar às minhas pernas que a sua razão de existir era correrem para mim. Seguia "zangada" neste monólogo com os membros inferiores e, confesso, acusando já algumas dores, pensei "estacionar" em Algés. Surge então o Zé. Nunca o nome do blogue do Zé me assentou tão bem. "De sedentária a maratonista". Foi mesmo assim que me senti quando iniciei a minha segunda maratona esta manhã - sedentária. Parecia que em duas semanas tinha desaprendido tudo.
O Zé acompanhou-me até aos 42. Conversando, fazendo-me gargalhar, puxando por mim. Na subida da Almirante Reis pedi-lhe desculpa, mas fui a ouvir a musica "fly", da nicki minaj. "I came to win, to fight, to conquer, to survive (...)". Cantei alto e tudo. Largou-me à entrada do estádio, para que seguisse e cortasse a meta dos 42 pela segunda vez. Lá dentro, mais umas palavras de incentivo do Nelson.
Se podia ter deixado um intervalo maior para a segunda experiência 42? Podia, mas não era a mesma coisa. Admito que o empeno na próxima semana seja significativo, mas nada que algo ao estilo de restaurador olex não resolva. Estar rodeada de "locos que corren" deixa-me mais "loca" ainda. E teria ficado inquieta em casa esta manhã.
De toda a forma, agora vou mesmo descansar e recuperar, para iniciar em grande o ano de 2013, com o meu ultra-objetivo na Serra da Lousã. E depois Sevilha, se as pernas o permitirem. Agrada-me esta história da internacionalização!
Continuação de boas corridas para quem corre. E quem não corre, sugiro que acrescente o objetivo à lista de desejos para o dia 31 deste mês. Sugiro que comam 4 passas de uma vez, para que se concretize mesmo.
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