O Natal está a chegar.
Tenho a família reunida. Respiramos saúde. Que mais posso pedir?
Confesso que anseio pela noite de amanhã.
Não porque espere que o Pai Natal desça pela chaminé carregado de embrulhinhos. Oxalá não desça. Receio que se queime com as labaredas da lareira. Cá em casa os miúdos já sabem. O Pai Natal tem chave e entra pela porta enquanto jantamos. A árvore está numa sala distinta daquela onde fazemos a ceia. Tudo cuidadosamente planeado. Enquanto jantamos, um dos crescidos coloca os presentes junto à árvore de uma vez só.
Na realidade, eu estou em pulgas porque adoro o bacalhau cozido com todos da minha mãe. Atenção, tem mesmo que ser o da minha mãe. E o vinho tinto escolhido pelo meu pai. Todos os anos fico a observar os restinhos nas travessas. O dia seguinte, dia de Natal portanto, é dia de "roupa velha" e serão precisos o bacalhau e as couves. Sabes o que é "roupa velha"? Não? Pois, só conheces Haagen Dazs. Sabes lá o que perdes.
As sobremesas são muitas, mas eu só tenho olhos para uma. A aletria. Atenção. Não é arroz doce. Só gosto daquela massa fininha, ultra calórica, polvilhada com canela.
A minha mãe é algarvia, o meu pai de Penafiel. Quis o destino que se encontrassem. A gastronomia também se cruzou, pelo que, acredita, tenho o melhor dos dois mundos em casa.
Paladares à parte, gosto mesmo é deste Algarve. O Algarve no Inverno. E esta aldeia na Serra Algarvia em particular. Tenho amigos que cresceram comigo aqui. Eram Verões com os avós que duravam 3 meses. Praia, mas também campo, muito campo. "Stop", macaca, cabra cega, escondidas, cartadas, mata, eu sei lá. O tempo nunca mais terminava... Olha, fui e sou uma afortunada.
Enquanto escrevia, vi a reportagem "Solidariedade em Lisboa" e ouvi a conversa na SIC notícias entre a Ana Lourenço - gosto desta jornalista - e o Frei Fernando Ventura. Que facilidade de expressão. Que inteligência. Que frontalidade. É um homem do norte, bem se vê. Se pudesse, parava o tempo amanhã. Assim teríamos mesmo Natal "todos os dias".
Confesso que anseio pela noite de amanhã.
Não porque espere que o Pai Natal desça pela chaminé carregado de embrulhinhos. Oxalá não desça. Receio que se queime com as labaredas da lareira. Cá em casa os miúdos já sabem. O Pai Natal tem chave e entra pela porta enquanto jantamos. A árvore está numa sala distinta daquela onde fazemos a ceia. Tudo cuidadosamente planeado. Enquanto jantamos, um dos crescidos coloca os presentes junto à árvore de uma vez só.
Na realidade, eu estou em pulgas porque adoro o bacalhau cozido com todos da minha mãe. Atenção, tem mesmo que ser o da minha mãe. E o vinho tinto escolhido pelo meu pai. Todos os anos fico a observar os restinhos nas travessas. O dia seguinte, dia de Natal portanto, é dia de "roupa velha" e serão precisos o bacalhau e as couves. Sabes o que é "roupa velha"? Não? Pois, só conheces Haagen Dazs. Sabes lá o que perdes.
As sobremesas são muitas, mas eu só tenho olhos para uma. A aletria. Atenção. Não é arroz doce. Só gosto daquela massa fininha, ultra calórica, polvilhada com canela.
A minha mãe é algarvia, o meu pai de Penafiel. Quis o destino que se encontrassem. A gastronomia também se cruzou, pelo que, acredita, tenho o melhor dos dois mundos em casa.
Paladares à parte, gosto mesmo é deste Algarve. O Algarve no Inverno. E esta aldeia na Serra Algarvia em particular. Tenho amigos que cresceram comigo aqui. Eram Verões com os avós que duravam 3 meses. Praia, mas também campo, muito campo. "Stop", macaca, cabra cega, escondidas, cartadas, mata, eu sei lá. O tempo nunca mais terminava... Olha, fui e sou uma afortunada.
Enquanto escrevia, vi a reportagem "Solidariedade em Lisboa" e ouvi a conversa na SIC notícias entre a Ana Lourenço - gosto desta jornalista - e o Frei Fernando Ventura. Que facilidade de expressão. Que inteligência. Que frontalidade. É um homem do norte, bem se vê. Se pudesse, parava o tempo amanhã. Assim teríamos mesmo Natal "todos os dias".
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