Ando piegas. Não sei se é da idade. Talvez da chuva. Ou a vida é mesmo assim e pronto.
Vi coisas muito bonitas ao longo dos 48 km que constituíram o percurso de Vila Velha de Ródão que me emocionaram. Passei muitos momentos sozinha. Parei para tirar fotografias, algo que não fazia há muito. Estou particularmente satisfeita por ter uma foto minha a acompanhar estas palavras.
É em Vila Velha de Ródão que o Tejo começa a falar português, depois de nascer em Espanha.
Pasmem-se... as Portas de Ródão quase me passaram despercebidas, porque no momento em que passei a seu lado ia concentrada nas pedritas que encontrava pelo caminho. Valeu-me a presença por perto da Otília, que me alertou para aquele imponente cenário.
O rio Tejo acompanhou-me ao longo de vários quilómetros e em diversos momentos da prova. Por vezes parava apenas a contemplá-lo, revolto, "grisalho", fruto das chuvadas dos últimos dias. Recordo-me de pensar que não precisava de ir a museus ver Monet, Van Gogh ou Cézanne. Tantas pinturas famosas do mundo poderiam ter o que vi como cenário! Falo muito sério.
A organização "Horizontes" sabe do que eu gosto. Já o havia demonstrado em Vila de Rei, em junho do ano passado, quando me ofereceu umas deliciosas piscinas naturais onde não hesitei mergulhar, vestida mas sem ténis, sob o olhar desconfiado de atletas que se interrogavam se eu não estaria interessada em chegar (mais rapidamente) à meta.
Em Vila Velha de Ródão a água foi muita, mas infelizmente não estávamos em tempo de ir a banhos integrais. Valeram-me os parciais, com uma água gélida que anestesiou os gémeos que há muito gritavam e suplicavam por uma paragem.
Hoje houve também muito tempo para pensar. Pensar no papel que a corrida pode, deve, deverá e terá na minha vida. Logo decidirei.
Uma coisa é certa. O desejo era chegar. E chegar antes do garmin parar. O objetivo foi cumprido. 15 minutos depois de cortar a meta o garmin "morreu". Já eu terminei o dia mais rica, mais empenada e com ruptura de stock de "ais" e "uis".
Vi coisas muito bonitas ao longo dos 48 km que constituíram o percurso de Vila Velha de Ródão que me emocionaram. Passei muitos momentos sozinha. Parei para tirar fotografias, algo que não fazia há muito. Estou particularmente satisfeita por ter uma foto minha a acompanhar estas palavras.
É em Vila Velha de Ródão que o Tejo começa a falar português, depois de nascer em Espanha.
Pasmem-se... as Portas de Ródão quase me passaram despercebidas, porque no momento em que passei a seu lado ia concentrada nas pedritas que encontrava pelo caminho. Valeu-me a presença por perto da Otília, que me alertou para aquele imponente cenário.
O rio Tejo acompanhou-me ao longo de vários quilómetros e em diversos momentos da prova. Por vezes parava apenas a contemplá-lo, revolto, "grisalho", fruto das chuvadas dos últimos dias. Recordo-me de pensar que não precisava de ir a museus ver Monet, Van Gogh ou Cézanne. Tantas pinturas famosas do mundo poderiam ter o que vi como cenário! Falo muito sério.
A organização "Horizontes" sabe do que eu gosto. Já o havia demonstrado em Vila de Rei, em junho do ano passado, quando me ofereceu umas deliciosas piscinas naturais onde não hesitei mergulhar, vestida mas sem ténis, sob o olhar desconfiado de atletas que se interrogavam se eu não estaria interessada em chegar (mais rapidamente) à meta.
Em Vila Velha de Ródão a água foi muita, mas infelizmente não estávamos em tempo de ir a banhos integrais. Valeram-me os parciais, com uma água gélida que anestesiou os gémeos que há muito gritavam e suplicavam por uma paragem.
Hoje houve também muito tempo para pensar. Pensar no papel que a corrida pode, deve, deverá e terá na minha vida. Logo decidirei.
Uma coisa é certa. O desejo era chegar. E chegar antes do garmin parar. O objetivo foi cumprido. 15 minutos depois de cortar a meta o garmin "morreu". Já eu terminei o dia mais rica, mais empenada e com ruptura de stock de "ais" e "uis".
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