quinta-feira, 16 de maio de 2013

Diogovic

Correr faz-me muito bem. Mas "isto" faz-me muito melhor.
E, se não hesito em partilhar a alegria que me proporcionam as corridas, menos hesitarei no que toca a partilhar a felicidade de viver mais um aniversário do Diogo. O sexto.
Há dias era um bebé. Nasceu um verdadeiro "ratinho". Depressa ficou anafadinho e coberto de pregas. Tirei-lhe uma foto ao lado de uma abóbora em jeito de quizz "quem é q
uem". Até ele tem dificuldade em encontrar hoje a resposta para tão difícil questão.
Entretanto cresceu. As pernas gordinhas são agora pernas de menino e correm alegremente atrás de uma bola, que geralmente é amarela. No braço, que também cresceu, leva uma raquete. E adora aquilo.
Umas vezes mafarrico, outras doce como o mel. Tem um sentido de humor que me delicia e que considero pouco habitual para a sua idade, mas já se sabe... Sou a mãe e as mães vêem sempre coisas fantásticas nos seus filhos.
Para que não haja dúvidas...
Difícil não foi correr uma maratona. Difícil é saber como educar (bem) um filho e ajudá-lo a crescer da melhor forma. Nem sempre sabemos a melhor forma.
Não são os 40 km, os 50 km ou o que aí vem a correr que me tornam corajosa. Coragem é precisa sim para se decidir ser mãe. Para se saber estar à altura de todos os desafios que nos coloca o crescimento dos filhos.
E, tal como na corrida, por ser tão difícil, mais compensador é no final. E no início. E nos entretantos, claro.
Ontem fui dar um beijo de boas noites ao Diogo. Dormia com o seu primeiro animal de estimação. A caixa dos bichos da seda repousava ao lado da cabeceira da cama. Pode uma mãe desejar mais do que isto? Não.
Diogo, Côco e agora Diogovic, gosto de ti caramba, e "grito" para todo o mundo ouvir!
PS - Pediste e eu prometi. Tudo farei para trazer a medalha de cortiça de São Mamede.

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